Borboletas
Primavera
Durante os séculos, sempre houve pessoas excepcionais, pessoas que estavam à frente de seu tempo. Pessoas que inventavam coisas nunca antes vistas, pessoas que arriscavam e não tinham medo do erro. Após inúmeras falhas e tentativas, o sucesso vinha e eles marcavam seu nome na história. Apesar de muitos viverem em momentos conturbados da sociedade, eles não desistiram. E mudaram o mundo.
Conheci um garoto que sonhava em mudar as coisas, mas ele não conseguia mudar a si mesmo.
Ele não sabia quem era não sabia o que fazer, nem como pensar. Em cada grupo social que convivia ele agia de uma maneira diferente. Ele fazia as coisas de certa forma para agradar as pessoas ao seu redor.
Não conseguia se definir, não conseguia se esforçar. As pessoas não achavam que ele era alguém ruim, mas ele simplesmente não estava contente.
Ele tinha momentos felizes, mas não sentia a felicidade em seu peito. De alguma maneira, ele queria que as pessoas entendessem seus problemas, queria que elas sentissem pena dele. E que de alguma forma ele não precisasse ser forte, que pudesse apenas desistir e ficar com o pouco que tinha.
De certa forma ele não se preocupava, só apenas vivia. Sua vida era chata e ele constantemente magoava as pessoas. Não conseguia criticar de forma positiva, ele só acaba expelindo inveja e raiva.
Ele culpava outras pessoas pelo seu fracasso e estava à beira do precipício. Seus amigos não conseguiam ajudá-lo, por ele não demonstrar suas fraquezas. Poucas pessoas se importavam com ele e não estavam exatamente ligados a ele.
Os problemas começaram a aumentar cada vez mais, e ele não conseguia ver solução para melhorar.
Cada vez mais seus ciclos sociais iam diminuindo. Ele conhecia pessoas, se aproximava delas e havia sempre algo que o afastava. Suas esperanças estavam diminuindo cada dia mais.
Pra quê se esforçar? Ele não pediu para existir, nem para ter a vida daquele jeito. Ele só queria ser livre, viver de sua maneira, ele simplesmente não queria continuar na sua vidinha chata.
Ele tinha alguns projetos, mas o medo do fracasso era maior que a vontade de vencer.
E quando se chega a esse ponto, é necessário um recomeço na vida.
Ele decidiu passar alguns dias fora, sem aviso prévio, sem garantia de retorno. Juntou seus livros, pegou equipamento de acampar de seu irmão e foi para a mata.
Avançou floresta afundo, e encontrou um bom lugar próximo ao lago.
Lá ele conseguia refletir sobre suas atitudes, olhando para o lago e seu próprio reflexo espelhado na água.
Após montar sua barraca e organizar suas coisas, ele foi caminhar e se deparou com uma borboleta azul que pousou em seu ombro. De alguma forma aquela pequena borboleta transmitia uma tranqüilidade. O menino então começou a refletir sobre o grande ciclo das borboletas.
Logo após o acasalamento, a borboleta procura uma planta ideal para depositar seus ovos. Quando estes chocam e as larvas saem, procuram rapidamente alimentos. Vão adquirindo nutrientes necessários para conseguirem evoluir no futuro. Após muito bem alimentadas elas começam a construir seu casulo. Dentro do seu casulo ela passa por todos os processos necessários para se tornar uma linda borboleta.
É assim também com a vida humana. Inicia-se uma jornada vazia, e a busca pelo sentido é o objetivo inicial. Para se tornar uma pessoa realmente completa, passa-se por um grande processo de aprendizado e convive-se com as diferenças. Após adquirir maturidade e experiência, seu casulo é quando ocorre a mudança do pensamento. E então quando está pronto, se torna uma pessoa completa.
O garoto estava na fase do casulo, após pensar muito em suas atitudes ele viu que culpar outras pessoas pelos seus próprios erros e falhas era algo muito equivocado e que não mudava a situação. Ele poderia se dedicar mais, perceber suas falhas e assim maximizar seus acertos enquanto diminuía seus erros (que continuavam lá, afinal ninguém é perfeito).
Havia coisas que realmente não podiam ser mudadas por ele, como a ignorância das pessoas e seu egocentrismo. Porém ele poderia ajudar pessoas de maneiras simples, aqueles seus amigos por um exemplo, a maioria tinha um grande problema com sua auto-estima e se achavam incapazes e insuficientes.
Aquele garoto percebeu como tudo na natureza ocorria de forma harmônica, mesmo com a caça e o caçado. Era algo simples, como algumas palavras positivas mudam a vida das pessoas.
Sua insatisfação diminuía conforme os dias, ele estava disposto a mudar. O garoto se sentia mais feliz por sua mudança e queria ajudar as pessoas que se sentiam perdidas como ele.
Mudar é uma escolha, mesmo perdido aquele garoto escolheu mudar.
Mesmo se sentindo perdido e não sabendo o que fazer ele teve determinação e voltou para casa diferente.
Ele mudou.
Durante os séculos, sempre houve pessoas excepcionais, pessoas que estavam à frente de seu tempo. Pessoas que inventavam coisas nunca antes vistas, pessoas que arriscavam e não tinham medo do erro. Após inúmeras falhas e tentativas, o sucesso vinha e eles marcavam seu nome na história. Apesar de muitos viverem em momentos conturbados da sociedade, eles não desistiram. E mudaram o mundo.
Conheci um garoto que sonhava em mudar as coisas, mas ele não conseguia mudar a si mesmo.
Ele não sabia quem era não sabia o que fazer, nem como pensar. Em cada grupo social que convivia ele agia de uma maneira diferente. Ele fazia as coisas de certa forma para agradar as pessoas ao seu redor.
Não conseguia se definir, não conseguia se esforçar. As pessoas não achavam que ele era alguém ruim, mas ele simplesmente não estava contente.
Ele tinha momentos felizes, mas não sentia a felicidade em seu peito. De alguma maneira, ele queria que as pessoas entendessem seus problemas, queria que elas sentissem pena dele. E que de alguma forma ele não precisasse ser forte, que pudesse apenas desistir e ficar com o pouco que tinha.
De certa forma ele não se preocupava, só apenas vivia. Sua vida era chata e ele constantemente magoava as pessoas. Não conseguia criticar de forma positiva, ele só acaba expelindo inveja e raiva.
Ele culpava outras pessoas pelo seu fracasso e estava à beira do precipício. Seus amigos não conseguiam ajudá-lo, por ele não demonstrar suas fraquezas. Poucas pessoas se importavam com ele e não estavam exatamente ligados a ele.
Os problemas começaram a aumentar cada vez mais, e ele não conseguia ver solução para melhorar.
Cada vez mais seus ciclos sociais iam diminuindo. Ele conhecia pessoas, se aproximava delas e havia sempre algo que o afastava. Suas esperanças estavam diminuindo cada dia mais.
Pra quê se esforçar? Ele não pediu para existir, nem para ter a vida daquele jeito. Ele só queria ser livre, viver de sua maneira, ele simplesmente não queria continuar na sua vidinha chata.
Ele tinha alguns projetos, mas o medo do fracasso era maior que a vontade de vencer.
E quando se chega a esse ponto, é necessário um recomeço na vida.
Ele decidiu passar alguns dias fora, sem aviso prévio, sem garantia de retorno. Juntou seus livros, pegou equipamento de acampar de seu irmão e foi para a mata.
Avançou floresta afundo, e encontrou um bom lugar próximo ao lago.
Lá ele conseguia refletir sobre suas atitudes, olhando para o lago e seu próprio reflexo espelhado na água.
Após montar sua barraca e organizar suas coisas, ele foi caminhar e se deparou com uma borboleta azul que pousou em seu ombro. De alguma forma aquela pequena borboleta transmitia uma tranqüilidade. O menino então começou a refletir sobre o grande ciclo das borboletas.
Logo após o acasalamento, a borboleta procura uma planta ideal para depositar seus ovos. Quando estes chocam e as larvas saem, procuram rapidamente alimentos. Vão adquirindo nutrientes necessários para conseguirem evoluir no futuro. Após muito bem alimentadas elas começam a construir seu casulo. Dentro do seu casulo ela passa por todos os processos necessários para se tornar uma linda borboleta.
É assim também com a vida humana. Inicia-se uma jornada vazia, e a busca pelo sentido é o objetivo inicial. Para se tornar uma pessoa realmente completa, passa-se por um grande processo de aprendizado e convive-se com as diferenças. Após adquirir maturidade e experiência, seu casulo é quando ocorre a mudança do pensamento. E então quando está pronto, se torna uma pessoa completa.
O garoto estava na fase do casulo, após pensar muito em suas atitudes ele viu que culpar outras pessoas pelos seus próprios erros e falhas era algo muito equivocado e que não mudava a situação. Ele poderia se dedicar mais, perceber suas falhas e assim maximizar seus acertos enquanto diminuía seus erros (que continuavam lá, afinal ninguém é perfeito).
Havia coisas que realmente não podiam ser mudadas por ele, como a ignorância das pessoas e seu egocentrismo. Porém ele poderia ajudar pessoas de maneiras simples, aqueles seus amigos por um exemplo, a maioria tinha um grande problema com sua auto-estima e se achavam incapazes e insuficientes.
Aquele garoto percebeu como tudo na natureza ocorria de forma harmônica, mesmo com a caça e o caçado. Era algo simples, como algumas palavras positivas mudam a vida das pessoas.
Sua insatisfação diminuía conforme os dias, ele estava disposto a mudar. O garoto se sentia mais feliz por sua mudança e queria ajudar as pessoas que se sentiam perdidas como ele.
Mudar é uma escolha, mesmo perdido aquele garoto escolheu mudar.
Mesmo se sentindo perdido e não sabendo o que fazer ele teve determinação e voltou para casa diferente.
Ele mudou.
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